Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas
no Estado do Rio de Janeiro

Em tempos de quarentena, o presente mapa traz a todos nós a possibilidade de agir em solidariedade ativar o vivido da cidade e os encontros por outros meios, sermos cidadãos pelo amor da doação. Encontre nele quem precisa e faça sua contribuição.

O mapa nasce dos esforços de jovens estudantes de arquitetura, jovens arquitetos e mestrandos, trabalhadores da FIOCRUZ, arquitetos profissioais atuantes em ATHIS e  professores universitários. O mapa é parte de um processo que germina no ambito da emergência que a COVID-19 nos impôs, e também parte desta imensa rede de urbanistas que hoje busca caminhos de luta ao lado dos precários na luta pela vida em meio ao deserto, para corrigir a imensa defasagem de 100 anos de falta de planejamento e nosso olhar afastado do sanitarismo como parte de nosso campo do conhecimento.

A pauta do Urbanismo Contra o Corona surge em meio a crise, com a chegada da COVID-19 no Brasil. Mobilizados pela imensa preocupação diante da vulnerabilidade que a cidade segregada nos impõe, jovens estudantes, professores, arquitetos de livre ofício e lideranças deste sindicato, iniciam o trabalho de articulação e produção de ações capazes de ativar, conscientizar e mobilizar tanto a nossa categoria profissional quanto a sociedade civil em torno das lutas. O movimento hoje engloba a angústia e o esforço de muitos urbanistas do território nacional. 

Entre os principais documentos da rede de urbanistas contra o corona encontram-se suas premissas, sua carta aberta, suas circulares de propostas e seu mapa. Estruturado enquanto rede aberta, hoje o movimento conta com o apoio e participação de inúmeras lideranças de entidades, autarquias e de pesquisa científica, além de membros da sociedade civil, cujo foco principal é lutar em conjunto com a sociedade e em defesa do direito a equidade social no trato de saúde dos mais vulneráveis. Todas as forças que puderem devem se somar nesta luta, pois ela é de todos. 

Neste presente momento há contribuições caminhando pelas redes no sentido de debater a cidade no campo da saúde pública e coletiva, debater propostas de ações de contingencia, apoiar grupos militantes de outras categorias profissionais que estão militando, debater a construção de bancos populares e sistemas mais democráticos de distribuição economica e acima de tudo fortalecer o fazer científico.

Compõem a produção e mobilização popular que formam este mapa: 

Alyne Reis, Éric Gallo, Núbia Nemézio, Andrea Borges, Juliana Rodrigues, Vitória Pontes e Leandro Chaves.